RARF 2007 - Cais do Oriente, 7 de outubro
 
07/10 - Violeta de Outono (SP), Evolución (Chile), Trettioariga Kriget (Suécia)
 
Em breve...
 
Curiosidades:
 
* Em breve...
 


RARF 2006 - Espaço Cultural AMF Unimed, 10 e 11 de novembro
 
11/11 - Spin XXI (RJ), Amagrama (Argentina)

O décimo primeiro Rio ArtRock Festival foi feito na raça (como o de 1997), mais para marcar presença e não deixar o evento morrer. Ainda enfrentando sérios problemas decorrentes dos prejuízos de 2005, optamos por um formato bem modesto, pisando no freio dos custos e da complicação. Por isso, pela primeira vez, não houve nenhuma banda européia e os shows foram feitos todos em Niterói, em um teatro recém-inaugurado. Por outro lado, essa foi a edição mais latino-americana da história do RARF: tivemos um grupo peruano, um grupo chileno e um grupo argentino, além, claro, da banda setentista (e niteroiense) Spin XXI, que apresentava ao público seu primeiro disco, "Contraponto", editado por nosso selo. E, claro, o tradicional show extra em Macaé, cidade que nos últimos anos tem literalmente salvado o barco do Rio ArtRock Festival. Embora a presença do público tenha sido modesta, tanto pela chuva que caía quanto pelo fato de estarmos em Niterói (o que afujenta um bocado de cariocas...), muitos ficaram boquiabertos com a colorida performance do Flor de Loto, com a força das guitarras do Exsimio, com a complexidade e energia dos meninos do Amagrama e com os detalhes da sinfônica música do Spin XXI. Ainda recuperando as forças, o RARF volta a hibernar e se prepara para 2007...
 
Curiosidades:
 
* Dessa vez, até mesmo por contenção de despesas, não houve churrasco nem festa de confraternização com as bandas. 
 
* As artes do festival foram feitas em caráter voluntário pelo amigo e designer Alan Gordon, que hoje integra nosso equipe (também voluntária) de produção. Obrigado, Allan!
 
* A prensagem do CD "Contraponto", do Spin XXI, foi providenciada às pressas, faltando pouco mais de um mês para o show! A bela arte do CD, por exemplo, foi toda concebida, aprovada e executada pelo designer Gustavo Sazes no tempo recorde de uma semana!
 
* A escalação desse ano teve várias idas e vindas: os mineiros do Dogma chegaram a ser convidados mas, por problemas de agenda, não puderam participar. Por problemas semelhantes, foi cancelado também o show do On The Rocks, novo grupo do guitarrista Jan Dumée (ex-Focus) e do vocalista John Lawton. 
 
* Todos os shows desta edição foram filmados e gravados para posterior produção de CDs e DVDs.
 
* Neste ano, tivemos a presença do capo da Record Runner e sua filha, o signore Alberto Vanasco, que acompanhava o Amagrama em sua primeira viagem ao Brasil.



RARF 2005 - Canecão e Teatro Municipal de Niterói, 9 e 10 de novembro
 
10/11 - Jaime Rosas Cuarteto (Chile), Nektar (Inglaterra)

O décimo Rio ArtRock Festival era para ter sido um grande sucesso mas na verdade foi (quase que) a ruína de nossa produtora. Com a vinda da banda inglesa Nektar, preparamos shows no Rio, Niterói, Macaé, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre. A divulgação começou com mais de um ano de antecedência e quase não houve outros grupos convidados, até mesmo para mantermos a atenção na banda liderada pelo guitarrista inglês Roye Albrighton. Banners foram feitos e colocados em todas as principais lojas de discos do Rio, São Paulo e BH, anúncios foram incluídos nas maiores revistas especializadas de rock, enfim... Na tentativa de garantir ainda mais público, até concessões foram feitas na escalação das bandas extras, tanto no Rio quanto em São Paulo: Kiko Loureiro, guitarrista do grupo metaleiro Angra (e que vinha com um interessante trabalho instrumental chamado "No Gravity"), foi contratado para abrir para o Nektar no Canecão, na esperança de que, com isso, tivéssemos um público mais jovem e diferente no evento. Em São Paulo, compramos uma (cara...) apresentação da banda de metal Shaaman que, supostamente (e bota supostamente nisso!), ajudaria a engrossar as fileiras do público presente. Mas a realidade veio a galope: não só o Nektar, infelizmente, não atraiu multidões como também os nomes metaleiros contratados se mostraram um fiasco no que diz respeito a ajudar na bilheteria. Em resumo, os prejuízos foram enormes mas, pelo menos no plano artístisco, fomos recompensados pela execução de clássicos do progressivo mundial, como "A tab in the ocean" e "Remember the future". O RARF fazia 10 anos mas precisaria passar longos meses no CTI...
 
Curiosidades:
 
* Pelo primeira vez, um de nossos shows teve que ser cancelado já com ingressos vendidos. Na véspera da apresentação do Nektar em Porto Alegre, que teria a abertura do grupo Apocalypse, havia pouco mais de uma dúzia de entradas compradas!
 
* Especialmente para a turnê, a Rock Symphony licenciou dois dos melhores trabalhos do Nektar para lançamento no Brasil: os CDs "Remember the future" e "A tab in the ocean".
 
* Tanto o show do Jaime Rosas Cuarteto em Niterói quanto o do Nektar foram gravados e filmados para a produção de CDs e DVDs.
 
* O churrasco em Itaipu, com a presença dos músicos do Nektar, teve "Remember the future" em ritmo de samba. Cortesia de Robinho, claro...
 
* Para festejar os dez anos de festival, houve uma exposição de fotos e material variado sobre o evento, na sala anexa ao Teatro Municipal de Niterói. Houve até coquetel de inauguração!
 
* No caminho para Macaé, com as bandas Nektar e Jaime Rosas Cuarteto, tivemos que voltar vários quilômetros para pegar outra estrada por conta de uma ponte que caíra próximo a Silva Jardim.



RARF 2004 - Teatro Municipal de Niterói e Canecão, 8 e 9 de novembro
 
8/11 - Cast (México), Eclat (França), Matraz (Chile)
9/11 - Tarkus (SP), Caravan (Inglaterra)

O nono Rio ArtRock Festival foi um dos mais tranquilos da história do evento, até mesmo por opção: não houve turnê por São Paulo, BH ou outras cidades, apenas o show extra paralelo (e já tradicional) em Macaé, produzido pela Sociedade Musical Macaense e por nosso amigo José Carlos Fagundes. Mas não é que não tenha havido stress - ficamos até poucos dias antes dos shows sem saber onde seria o primeiro dia de apresentações. O Ballroom havia nos prometido uma data mas nada de confirmação por escrito... Em cima da hora, conseguimos encaixar um dia no Teatro Municipal de Niterói, e taí um dos melhores exemplos que já vivemos da máxima "há males que vem para o bem". Que maravilha, esse teatro em Niterói! Tanto nas instalações quanto na equipe (vale destacar o trabalho da então produtora executiva do teatro, Catherine Bueno, hoje à frente do Teatro AMF Unimed). Nesse RARF, finalmente pudemos assistir aos mexicanos do Cast, que deveriam ter participado da primeiríssima edição de nosso festival - e começamos também uma nova colaboração, que já virou tradição: todos os anos, desde então, recebemos nas fileiras do RARF uma banda do selo chileno Mylodon Records (devidamente acompanhada do seu manager Juan Barrenechea). O show do Caravan no Canecão foi, seguramente, um dos mais fantásticos de todos que já produzimos - clássicos como "Nine Feet Underground" e "For Richard" levaram o público ao delírio. E foi a primeira vez que pudemos testemunhar um solo de "colher elétrica", cortesia de Mr. Geoffrey Richardson! O Caravan, em sua passagem pelo Rio de Janeiro, deixou em nossos ouvidos e almas um fortíssimo desejo de "quero mais"! 
 
Curiosidades:
 
* Dessa vez, o churrasco de confraternização foi em Macaé, patrocinado por José Carlos Fagundes. A turma se acabou na carne, na cerveja e no futebol! Engraçado foi ver um dos músicos do Eclat (na verdade, um italiano também membro da banda Odessa) tomando banho de piscina de cueca!
 
* Sem desmerecer seu trabalho, a participação do Eclat no festival foi, em parte, uma espécie de intercâmbio: a banda, que produz o festival francês Prog Sud, recebeu na Europa, em seu evento, o grupo carioca Ashtar, que faz parte do cast de nossa gravadora Rock Symphony. Mesmo com "pistolão", os franceses com certeza fizeram um dos melhores shows deste ano!
 
* Esta edição foi uma das mais cosmopolitas até hoje produzidas: chilenos, brasileiros, franceses, mexicanos e ingleses comungaram juntos do sonho da paz, música e amizade.
 
* A banda mineira Arion estava escalada para tocar no Canecão, junto com os paulistas do Tarkus e o Caravan, mas um problema de saúde de última hora impediu sua participação.
 
* O Tarkus também teve sua via crucis para concretizar sua participação no RARF: duas semanas antes da data marcada, o grupo foi obrigado a mudar vários de seus componentes (quase a banda toda...) e, contra todas as expectativas, conseguiu ensaiar o repertório do show às pressas, com novos músicos, a tempo da apresentação!
 
* Não foram feitas gravações do RARF em 2004 - apenas do show de Macaé, e mesmo assim só para arquivo.



RARF 2003 - Canecão, 19 e 20 de novembro
 
20/11 - Ashtar (RJ), Wishbone Ash (Inglaterra)

O oitavo Rio ArtRock Festival teve um resultado bem abaixo do esperado (em particular nos shows paralelos em São Paulo e Belo Horizonte), apesar do ótimo nome inglês Wishbone Ash, mas boa parte dos problemas deveram-se às péssimas condições em que eu me encontrava, pessoalmente: recém-separado da minha primeira mulher, sentindo a distância do meu filho mais velho e ainda sem saber se minha nova vida sentimental iria se acertar, eu era o desespero em pessoa, por meses e meses a fio. Por conta desse furacão, o trabalho de produção do RARF 2003 foi tremendamente prejudicado e o evento só saiu mesmo com a ajuda dos céus e de amigos que seguraram minhas barras, entre eles Rodrigo Araujo (que praticamente fez sozinho todas as artes publicitárias dos shows), Robson e Marcelo - meus companheiros de vida e Rock Symphony, meus amigões Gabriel Skinner e Fagundes e o veterano de RARF Eduardo "Gaúcho", que veio me salvar na última hora quando tive que dispensar no susto um desonesto coordenador técnico. Mas esse RARF também teve suas glórias: ver o Mutantes Sérgio Dias ao vivo, ouvir o tango progressivo acústico dos argentinos do Alas, assistir ao famoso duelo de guitarras do Wishbone Ash - com todas as dores que 2003 me trouxe, muitas foram também as alegrias. E quem esteve no Canecão naqueles dois dias pôde fazer parte dessa história também. 
 
Curiosidades:
 
* Dias antes de embarcar para os shows, o Wishbone Ash "perdeu" o baixista, que teve que ficar em casa para fazer companhia à mulher, vítima de um ataque do coração. Por sorte, o guitarrista finlandês Ben Granfelt conseguiu um substituto no último minuto. O baixista Ako Kiiski aprendeu o repertório com a ajuda de um Walkman, enquanto voava em direção ao Brasil!
 
* Impagável ver nosso roadie (depois "promovido" a coordenador técnico) Robinho levando no violão, em ritmo de samba, o refrão de "Time was...", música do álbum "Argus"! Os gringos todos, em especial Andy Powell, adoravam!
 
* O grupo paulista Terreno Baldio estava originalmente escalado para tocar no RARF 2003 mas cancelou faltando poucas semanas para o show. Em seu lugar, entrou o também paulista Violeta de Outuno, que voltava aos palcos do festival depois de seis anos.
 
* Viajei até Buenos Aires, em agosto de 2003, especialmente para encontrar com o Alas (que voltava a tocar na capital de seu país depois de mais de 25 anos) e fazer-lhes o convite para tocarem no Rio. Que pessoas fantásticas, os argentinos! Que grandes amigos! A única exigência que me fez Gustavo Moretto, para tocarem, foi ter no palco um piano acústico. 
 
* No final do show do Ashtar, que agradou bastante os fãs no Canecão, o guitarrista Luiz Garcia apresentou toda a banda mas se esqueceu da vocalista (e noiva, na época) Fernanda Gollo! Pelo resto daquela noite (e imagino que por semanas depois disso), a moça ficou de birra com ele, que tentava de todas as maneiras se desculpar pelo escorregão.



RARF 2002 - Mistura Fina, Ballroom e Canecão, 4 a 6 de novembro
 
5/11 - Octohpera (RJ), Index (RS), Quidam (Polônia)
6/11 - Projeto Caleidoscópio (RJ), Focus (Holanda)

O sétimo Rio ArtRock Festival foi, de longe, o mais bem-sucedido de todos. Finalmente, com o show da recém-reformada banda holandesa Focus no Canecão (abertura dos cariocas do Projeto Caleidoscópio), pudemos sentir o doce gosto de uma casa cheia, de ingressos literalmente esgotados! Várias pessoas que chegaram a Botafogo tarde naquele dia de chuvas torrenciais tiveram que voltar pra casa - sorte deles que a banda voltaria para uma segunda turnê no Brasil quase três meses depois! Um Canecão lotado mais a acertada edição do CD "Focus 8" pela Rock Symphony (a tempo dos shows) e várias outras datas por todo o Brasil e América Latina tornaram esse RARF um sucesso artístico e financeiro sem precedentes (coisa que, infelizmente, não voltaria a se repetir). Mas, voltando à música, não foram só a flauta e o Hammond da lenda Thijs van Leer que encantaram os fãs - maravilhosa também foi a apresentação da lenda polonesa do neo-progressivo dos anos 90 (ainda com a vocalista Emila), o grupo Quidam, na única vez em que tivemos uma data no já finado Ballroom. E que dizer do destruidor show todo instrumental dos gaúchos do Index! E da performance dos chilenos amalucados do Akinetón Retard, na também única noite até hoje de nosso festival no famoso Mistura Fina da Lagoa. Mais uma vez, porém, o que de melhor ficou como herança desse RARF foram algumas boas e leais amizades.
 
Curiosidades:
 
* Para nosso desespero, no meio da passagem de som do Focus, uma telha se quebrou no telhado do Canecão, criando uma verdadeira cachoeira sobre o palco, a poucos metros de distância de Thijs, que dedilhava imperturbável as teclas do bom e velho Hammond. Graças aos céus, foi possível consertar o teto a tempo da apresentação, de modo a deixar a chuva do lado de fora!
 
* Houve um show informal do Focus no Bar Orquídea, em Niterói, em um dos dias de folga da turnê. Cachê: uns pasteís e uns chopps, literalmente! Na verdade, a banda esteve lá como convidada do músico Marvio Ciribelli, que recebia a irmã Mylena Ciribelli (ex-locutora da Rádio Fluminense e fã ardorosa do Focus), que aniversariava. O som foi esquentando e as pessoas começaram a descer dos prédios vizinhos, uns avisando os outros: "Rapaz, o Focus tá tocando aqui no Orquídea!!!".
 
* O famoso churrasco na minha casa, em Itaipu, Niterói, teve vários momentos de descontração (Thijs tocando sua flauta de prata dentro da piscina, por exemplo, ou levando um dueto de flauta/sax com meu cunhado Bóris). A banda se fartou de comer carne e beber caipirinha!
 
* O show do Focus em Macaé foi recorde de lotação na história do teatro. Havia mais de 700 pessoas para apenas 400 assentos!
 
* Nesse ano, simplesmente esquecemos de pedir a tradicional "música da produção". Por conta disso, nos eventos seguintes também não houve mais pedidos.
 
* De todos os shows deste ano, apenas o do Index no Ballroom foi gravado profissionalmente. Mas "profissionalmente" não é bem a palavra, já que depois todos os arquivos sonoros se mostraram imprestáveis, para frustração minha e da banda...
 
* Para permitir que o Hammond fosse levado para o show de Macaé, o dono do instrumento exigiu gasolina, hotel e alimentação para acompanhar o dito cujo durante a viagem.

* Ao entrar em uma agência de viagens de Niterói para comprar as passagens aéreas da turnê do Focus, acabei conhecendo minha futura (na época) esposa, aquela que seria a mãe de meu segundo filho, Ana Roza Ordoñez. Por causa desse apadrinhamento involuntário de nosso romance, já sabemos qual será a trilha sonora de nosso casamento: Focus, Focus, Focus!



RARF 2001 - Teatro da Galeria e Garden Hall, 7 e 8 de novembro
 
8/11 - Sigma 5 (RJ), Cactus Peyotes (RJ), Montauk Project (RJ), Le Orme (Itália)

O sexto Rio ArtRock Festival fechou as contas, graças a Deus, no zero-a-zero. Impagável mesmo, inesquecível, "irrepetível", "suicidável" (para quem perdeu) foi o show de três horas de duração da banda italiana Le Orme, que quase esgotou o seu repertório setentista entre as paredes do Garden Hall. Tocaram todo o "Felona e Sorona", metade do "Uomo di Pezza", metade do "Contrappunti", um terço ou mais do "Collage", todo o "Elementi", metade do "Il fiume" e (segundo Tagliapietra) ainda tinham o "Storia o Legenda" ensaiado! Outros shows que quase colocaram abaixo o lendário Teatro da Galeria foram os dos chilenos do Tryo e da banda mineira Cartoon, que pouco depois mudaria de formação, com a saída do guitarrista Vlad. Até hoje, quem não pôde ir à Barra da Tijuca pede pela volta do Orme. Quem sabe, quem sabe...?
 
Curiosidades:
 
* Por uma cagada magistral da equipe do Hotel Argentina, onde ficariam as bandas internacionais, simplesmente não havia nenhum registro da nossa reserva quando chegamos lá, à noite, para acomodar a banda francesa Xang! A solução dada pelo hotel foi colocar a banda em um motel (!!!) no Catete até o dia seguinte, quando finalmente haveria quartos disponíveis e tudo voltaria ao normal. Mas motel mesmo, de cama redonda e espelhos no teto! Ao ajudar a banda a entrar com as malas pela portaria do motel, tínhamos que ouvir os berros dos taxistas que passavam por ali e, não entendendo nada daquilo, "duvidavam da nossa masculinidade". 
 
* Mais uma vez, houve churrasco em Itaipu, Niterói, com a participação de algumas das bandas presentes (Xang, Le Orme e Tryo). Foi durante o churrasco, inclusive, que ficou acertada a participação do Tryo no festival de progressivo em Cataguases (produzido pela Voltage Records), substituindo o Tempus Fugit (que cancelara na última hora). Os chilenos, na ocasião, tocariam para poucas pessoas, pelo adiantado da hora, mas nem por isso deixariam de fazer uma apresentação simplesmente soberba!
 
* No show paralelo de Macaé, cansados com o show do Le Orme (que, para eles, não acabava nunca!), os operadores de monitor jogaram o profissionalismo pro alto e simplesmente abandonaram os postos de trabalho, quando o show estava aí com umas duas horas e meia, para não mais voltar!
 
* O RARF 2001 teve a presença do staff da gravadora francesa Musea, que inclusive montou um balcão para venda de CDs no Teatro da Galeria e no Garden Hall.
 
* A música tocada a pedido da produção, dessa vez, foi "Tenho todos os galhos de minha árvore voltados para o sol", do Cartoon.
 
* Todos os shows deste ano foram gravados profissionalmente para eventuais lançamentos, mas o material permanece guardado à espera de recursos.



RARF 2000 - Teatro da Galeria e Garden Hall, 19 a 21 de outubro
 
20/10 - Kaizen (RJ), El Reloj (Argentina), Banco del Mutuo Soccorso (Itália)
O quinto Rio ArtRock Festival começou a ser organizado com um bocado de antecedência e tudo corria às mil maravilhas: graças à banda principal, a inglesa Camel, e a uma agressiva estratégia de venda antecipada de ingressos, contávamos com cerca de 500 entradas vendidas coisa de dois meses antes dos shows. Mas aí veio a bomba: Susan Hoover, esposa do guitarrista Andy Latimer, sofreu um acidente enquanto cavalgava e, por conta disso, a banda resolveu cancelar todos os shows da parte latino-americana da turnê. Soube da notícia por fax, no dia em que embarcava para o Progfest 2000, em Los Angeles, com a banda carioca Tempus Fugit. Já nos EUA, ainda tentei falar com o Camel durante o show deles em San Francisco mas não houve jeito... Os ingleses só viriam ao Brasil mesmo meses depois, em março de 2001, em excursão por quatro cidades organizada pela Rock Symphony. Mas o RARF precisava de outro medalhão, outro nome que conseguisse tentar evitar a enxurrada de devoluções de ingressos que eu previa por conta do cancelamento do Camel. A atração principal do Progfest, a banda italiana Banco del Mutuo Soccorso, foi a escolha óbvia. E, se não evitaram que o RARF 2000 fosse um fracasso financeiro (muita gente desistiu do show com a ausência de Latimer e banda...), Francesco di Giácomo, Vittorio Nocenzi, Rodolfo Maltese e demais ragazzi, sobre o palco do Garden Hall, proporcionaram aos fãs presentes uma verdadeira experiência religiosa em forma de música. Nos dias seguintes aos espetáculos, as pessoas se encontravam nas ruas e comentavam, com o olhar perdido, sobre a inacreditável performance saída diretamente dos mais dourados anos 70. E tantos outros brilharam nesse RARF: ver O Terço tocando "Deus" e "1974", assistir a Gianni Leone e seu Balé de Bronze, pular com o hard-sinfônico dos argentinos do El Reloj - sem dúvida alguma, o Rio ArtRock Festival do ano 2000 foi o de maior superação e (boas) surpresas artísticas da história do evento.
 
Curiosidades:
 
* Para tentar diminuir as devoluções de ingressos por causa da ausência do Camel, extraordinariamente, cada entrada passou a dar direito a um CD da Rock Symphony. Até que a estratégia deu algum resultado...
 
* O show do Acidente foi uma surpresa tanto para a banda quanto para os fãs, já que Paulo Malária, líder e tecladista, dava por encerrada a carreira ao vivo do grupo.
 
* Na noite de confraternização com as bandas, que teve lugar no bar Black Knight, no Rio,  com direito a show do El Reloj, os músicos do Banco foram barrados na saída, por estarem sem as cartelinhas de consumação, no que foram prontamente resgatados pela produção. Não sem antes, claro, ferver o sangue de alguns italianos!
 
* Inesquecível a performance de Gianni Leone, do Balletto di Bronzo, que em dado momento deixava o palco e saía pela platéia, carimbando as pessoas com o nome da banda e a data do show.
 
* Todos os shows do RARF 2000 foram gravados profissionalmente, embora nada ainda tenha sido oficialmente lançado a partir deste material. Um DVD-R pirata não autorizado, contendo o show do Banco del Mutuo Soccorso em edição que parece conjugar imagens das câmeras do teatro e de câmeras amadoras, tem circulado pelo underground brasileiro.
 
* Francesco di Giácomo e Vittorio Nocenzi se desentenderam (em alto volume...), nos bastidores (e com este que vos escreve por testemunha), com relação à gravação dos shows cariocas. Francesco não concordava com o registro (por conta de experiências ruins com um CD mexicano e um pirata italiano) e Vittorio dizia que havia me dado permissão... O resultado disso foi que, para acabar com a confusão, ofereci à banda as fitas, que devem repousar agora em alguma gaveta empoeirada na Itália... Quem sabe no futuro a gente veja isso virar um CD, né?

* Foi nessa edição que conheci mais um grande amigo: Robson Lins trabalhou no evento como roadie, recrutado pelo coordenador de palco Eduardo "Gaúcho", e de lá pra cá não me largou mais (ou eu não larguei mais ele)!




RARF 1999 - Teatro da Galeria, 10 e 11 de dezembro
 
10/12 -Solis (RJ), Aether (RJ), Nexus (Argentina), Ankh (Polônia)
11/12 - 2B (RJ), Témpano (Venezuela), Anekdoten (Suécia)

O quarto Rio ArtRock Festival  foi provavelmente o mais divertido de todos (pelo menos pra quem organizou). Com o intervalo maior que de costume entre o RARF 98 e o RARF 99, estava bem descansado para toda a trabalheira que cerca o festival. Além disso, participei pela primeira vez de um desmembramento internacional do festival, em Buenos Aires (o Anekdoten tocou lá, junto com o Tempus Fugit e outras bandas, no Buenos Aires Prog ´99), e toda a atmosfera e o contato com as bandas foi extremamente agradável. Por incrível que pareça, apesar do pequeno teatro e da enorme lista de bandas internacionais participantes, essa edição terminou no azul (ainda que graças à venda de CDs nos dias de show). As amizades forjadas nesse RARF 1999 continuam até hoje, bem como as impressões positivas dos shows que, devido aos atrasos, terminaram perto das quatro da madrugada!
 
Curiosidades:
 
* Vários CDs foram preparados especialmente para serem lançados pela Rock Symphony no RARF 1999, entre eles "Vemod", do Anekdoten, e "Atabal-Yemal", do Témpano. Já em Macaé, com várias cópias vendidas do "Atabal-Yemal", descobrimos que um disco completamente diferente havia sido prensado e embalado na caixinhas do CD da banda venezuelana: uma espécie qualquer de funk carioca! A maior parte das cópias vendidas puderam ser localizadas e trocadas pelo CD correto. Outras estão até hoje com seus donos, que não devem ter entendido nada...
 
* O churrasco dessa vez foi no mesmo local da festa de 1996, em Itaipu. Niterói. Tivemos cervejada, churrasco e partidas de totó, com os músicos do Ankh e do Anekdoten, que pareciam camarões vermelhos de sol!!!
 
* No segundo dia de show, atendendo a reclamações dos moradores do prédio atrás do teatro, a polícia quase adentra o palco durante o show do Anekdoten, ao entrarem por uma porta de serviço que dava para a coxia! Mas tudo foi resolvido a tempo.
 
* A música pedida pela produção, dessa vez, foi "Sad Rain", do Anekdoten, que, surpreendentemente (e pela primeira vez em quatro anos de RARF) não atendeu nosso desejo. A justificativa foi de que não tocavam aquela faixa em shows. Curiosamente, a banda incorporou-a ao seu repertório ao vivo imediatamente após as datas da turnê sul-americana, assim que regressaram à Suécia! Para quem não sabe, "Sad Rain" é uma faixa fantástica disponível apenas na versão japonesa de "Vemod", primeiro álbum da banda.
 
* O show do grupo carioca Solis, que apresentava as músicas do seu CD de estréia "Gemini", era o primeiro da história da banda. Até hoje, o grupo ainda não voltou a se apresentar ao vivo. 
 
* Pela primeira vez, um grupo convidado não aparecia para o show, apesar de estar confirmado: cheguei a ir ao aeroporto para buscar os músicos peruanos do grupo Frágil. Mas o conjunto realmente não apareceu. Em seu lugar, no último minuto, foi convocada a banda carioca de pop-rock sofisticado 2B, que fez bonito com uma apresentação prá lá de surpreendente!
 
* Todos os shows do RARF 1999 foram gravados profissionalmente para eventuais lançamentos, sendo que até agora apenas um dos shows viu a luz do dia: Ankh "Cachaça - Live at Rio ArtRock Festival '99", que mostra a banda fazendo a melhor apresentação de sua carreira.
 
* No dia de voltarem à Polônia, o vôo do Ankh acabou sendo cancelado por motivos técnicos. Engraçado foi o susto que o líder da banda tomou: por uma fração de segundos, a numeração do vôo deles, no painel do aeroporto, mudou para 666, o que foi o bastante para apavorar o católico Piotr (que já estava, também, muitas doses de cachaça pra lá de Bagdá!).



RARF 1998 - Teatro João Caetano, 15 de abril


15/04 - Apocalypse (RS), Tempus Fugit (RJ), Pendragon (Inglaterra)

O terceiro Rio ArtRock Festival foi produzido poucos meses depois do segundo, aproveitando que a banda inglesa Pendragon estava com turnê planejada para a América do Sul em abril. Graças a uma verdadeira cruzada em busca de apoios e patrocinadores, e a um público razoável (embora muito abaixo das expectativas para um nome tão importante do neo-prog europeu), as contas do evento dessa vez ficaram equilibradas. O dia do show foi um dos mais estressantes na história da Rock Symphony, por conta dos atrasos na passagem de som do grupo inglês que acabaram deixando as bandas nacionais sem poder ajustar seus instrumentos e o público no saguão do Teatro João Caetano impaciente com a espera - houve gente que ficou um bocado exaltada, inclusive. Mas, ao final de tudo, ficou mesmo foi a imagem na memória do excelente show terminando às três e meia da manhã, com as portas já abertas para o ar frio da Praça Tiradentes, enquanto Nick Barrett e cia. tocavam mais duas músicas no bis para centenas de fãs extasiados.

Curiosidades:

* Foi no RARF 98 que conheci Pedro Kroupa, um dos sócios da Novalite, conhecida empresa de iluminação do Rio de Janeiro. Além da amizade surgida, Pedro (também fã de progressivo) acabou "adotando" o festival a partir de então e, todos os anos, nos presenteia com a operação voluntária da iluminação de nossos shows.

* No dia do tradicional churrasco na casa dos meus pais, em Itaipu, ao voltar da praia, por pouco a banda inglesa não perde o vôo de volta - quando retornamos para pegar as coisas do grupo, todos haviam saído e a casa estava trancada!

* Um do técnicos da banda (se não me engano, o roadie de guitarra) quase se afogou na Praia de Itacoatiara, em Niterói, tendo que ser resgatado das águas por um salva-vidas!

* A música executada a pedido da produção, dessa vez, foi "Black Knight", do Pendragon.

* Não há registros oficiais do RARF 1998, com exceção das faixas "Paintbox", do Pendragon (show de Macaé, no dia 14 de abril), "The Lord of a Thousand Tales", do Tempus Fugit (show do Rio, no dia 15 de abril) e "Corta", do Apocalypse (show de Macaé, no dia 14 de abril), todas três incluídas no CD bonus do álbum duplo "Rio ArtRock Festival '97".



RARF 1997 - Teatro Scala, 4 de dezembro


04/12 - Quaterna Réquiem (RJ), Violeta de Outono (SP), Pär Lindh Project (Suécia)

O segundo Rio ArtRock Festival quase não aconteceu. Na verdade, com o mau resultado financeiro de 96, o plano (que contava com a ajuda do brasileiro radicado nos EUA Alex Castro) era fazer o evento somente em 98. Mas os meses foram passando e o "comichão" voltou a se manifestar - para não pular um ano, o RARF 1997 foi organizado meio que no susto em pouco menos de três meses. O músico Pär Lindh, que eu conhecera pessoalmente em 94 no segundo Progfest, em Los Angeles, foi convocado como atração principal. Completaram o time os não menos estelares Quaterna Réquiem (que contou com Kleber Vogel no violino - na época, ele não estava mais na banda) e Violeta de Outono (com a participação de Fábio Ribeiro nos teclados). Apesar da chuva (sim, tivemos outra vez um bocado de água), os shows transcorreram sem maiores percalços, em uma noite que deixou saudades! A tradição dos RARFs começava a se firmar...

Curiosidades:

* Esse RARF também teve estréia mundial de CDs: o novíssimo terceiro disco de estúdio do Pär Lindh Project ("Mundus incompertus", que depois receberia edição brasileira pela Rock Symphony), que a banda recebera da fábrica minutos antes de embarcar para o Brasil; e os dois primeiros CDs do selo Rock Symphony, licenciados da banda sueca: "Gothic impressions" e "Bilbo".

* A correria foi muita para ter os primeiros CDs da Rock Symphony prontos a tempo mas os prazos (e a gráfica...) não ajudaram: por isso, esses primeiros dois CDs de nosso selo foram vendidos no dia do show sem o material gráfico, ou seja, apenas o disquinho e a caixinha acrílica. Os encartes foram depois enviados para os clientes pelo correio. E até mesmo para ter os CDs para o dia do show tivemos que contornar uma série de outros obstáculos - como o CNPJ da Rock Symphony ainda não havia sido liberado, os discos foram prensados usando "emprestado" o CNPJ da gravadora Sonhos e Sons (do músico Marcus Viana, do Sagrado Coração da Terra). E com tudo isso ainda tivemos que ir até São Paulo, de carro, para entupir um velho Alfa Romeo com caixas e caixas de CDs saídos diretamente da fábrica, porque se esperássemos pela transportadora, não haveria tempo hábil...

* O RARF 1997 foi um dos poucos profissionalmente gravados e filmados em toda a história do festival. Desde então, esse material já deu origem a alguns CDs ao vivo e um DVD que ainda está no forno: o CD duplo "Rio ArtRock Festival '97"; o CD "Livre", do grupo Quaterna Réquiem; e o CD e DVD Violeta de Outuno "Live at Rio ArtRock Festival '97".

* Já em dias de confraternização, depois de horas de piscina, churrasco e cerveja, os músicos do Pär Lindh Project travaram a única guerra-de-pedaços-de-bolo-dentro-de-uma-sauna-a-valor que já vi na vida...

* Essa não dá pra esquecer: ao fazer o habitual passeio ao Pão de Açúcar, com o bondinho no meio do caminho, alguns dos músicos suecos tiveram uma crise de pânico e não foram até o final do passeio. Realmente, passear nas alturas não é pra todo mundo!



RARF 1996 - Metropolitan, 12 de setembro

12/09 - Bacamarte (RJ), Minimum Vital (França), Sagrado Coração da Terra (MG),             Solaris (Hungria)

O primeiro Rio ArtRock Festival foi originalmente concebido como um evento de dois dias de duração. Depois de tentar, durante semanas, conseguir datas no Canecão para os shows, acabamos aterrissando, para nossa surpresa, na maior casa de shows da América Latina, na época: o Metropolitan, hoje chamado Claro Hall. O diretor da casa, então, Bernardo Amaral, nos "demoveu" da idéia de fazer dois dias, o que, segundo ele, dividiria o público e enfraqueceria o evento. Por isso, infelizmente, tivemos que cancelar alguns artistas convidados: o grupo mexicano Cast (que finalmente viria ao festival em 2004), a banda carioca Quaterna Réquiem (que marcou presença no ano seguinte, em 1997) e mais um terceiro que me escapa agora. Apesar de todo o disse-me-disse que cercou o evento (quase ninguém acreditava que uma banda lendária como o Solaris estivesse mesmo para vir ao Rio de janeiro), começou, então, em um longínquo dia de setembro, uma tradição que já conta mais de uma década de boa música e temporais. Sim, porque é quase certo que um Rio ArtRock trará chuvas como você nunca viu!

Curiosidades:

* Dois CDs foram lançados no RARF 1996: o duplo ao vivo Solaris "Live in Los Angeles" (que depois seria reeditado com uma bonus-track contendo parte do show da banda no Rio) e o disco "Farawayers", da banda carioca Acidente (que tocaria no RARF 2000). Ou seja, foi no RARF 96 que esses discos pela primeira vez foram colocados à venda para o público mundial.

* A banda Minimum Vital e alguns franceses presentes consideram (até hoje) este show da banda no RARF 1996 como o mais espetacular de sua história. O baterista Didier Otaviani, escalado às pressas pouco antes da viagem para o lugar de Charly Berna, permanece no Minimum Vital até hoje. A formação francesa inaugurou também uma tradição que perdurou por muitos e muitos RARFs: a pedido do organizador que vos escreve, Thierry, Jean-Luc e companhia incluíram a faixa "La Tour Haute" no repertório da noite.

* Esse primeiro festival não foi produzido pela Rock Symphony, que ainda não existia, mas por uma empresa da qual fui sócio, a ELO 27, da qual me desliguei em seguida ao evento. O nome Rock Symphony surgiu ainda em 96, quando eu procurava batizar um piloto de programa de rádio sobre rock progressivo produzido a pedido da extinta Rádio Alvorada (que fizera a promoção do primeiro RARF). Ao oferecer umas três opções de nome, o programador da rádio achou que "Rock Symphony" soava melhor. Tá certo que o programa de rádio não vingou mas, uns nove meses depois, nascia a gravadora e produtora Rock Symphony.

* Muita gente do meio progressivo carioca ainda se lembra do churrasco de confraternização que teve lugar em Itaipu, Niterói, com a presença de fãs e lojistas locais (como o Orlando, da Halley Discos), dos grupos Solaris e Minimum Vital e do staff do selo Musea e da revista Harmonie. Para os admiradores do grupo Solaris, sinto dizer que os húngaros não conseguiram fazer frente ao talento do futebol brasileiro...

* Embora o único material oficial existente do RARF 1996 sejam algumas bonus-tracks incluídas no CD duplo ao vivo "Rio ArtRock Festival '97", todas elas incluídas com a permissão das bandas, circulam pelo underground progressivo cópias de algumas gravações de vídeo feitas naquela noite, para arquivo da produtora, e que de forma alguma poderiam ser comercializadas. Devido ao excesso de confiança dos produtores em alguns supostos "amigos", o material acabou caindo nas mãos dos pirateiros de plantão. Por isso, saibam que a Rock Symphony não tem nenhuma responsabilidade sobre quaisquer fitas ou DVDs oferecidos contendo shows do RARF 1996.

* Durante a produção do show, recebi a ligação de um senhor de Macaé, que se apresentou como um dos responsáveis pela Sociedade Musical Macaense. Era o meu hoje amigo José Carlos Fagundes. Ele queria levar o Solaris para lá, para um show no teatro local. Conversa vai, conversa vem, acertamos que quem iria era o Minimum Vital. Começou aí uma das mais importantes tradições relacionadas ao RARF. E agora podemos mesmo dizer que, sem o show extra de Macaé, não é mais possível produzir o Rio ArtRock Festival.

Nosso super-evento de música progressiva terá em 2008 sua décima terceira edição, com as bandas ÜNDER LINDEN (Argentina), ALPHA III (Brasil) e AETHER (Brasil). Para levantar os custos de produção, a produtora Rock Symphony segue com a Campanha RARF 2008, onde pede a ajuda dos fãs na forma de cotas de patrocínio. Participe!!!
Os seguintes artistas já estão confirmados.

ÜNDER LINDEN (La Plata, Argentina)
http://www.under-linden.com.ar/
ALPHA III (São Paulo, Brasil)
O Rio ArtRock 2008 ainda precisa vender 50 Cotas de Patrocínio para cobrir seus custos mínimos. Cada pessoa (ou empresa) pode comprar entre uma (1) e cinco (5) cotas, de R$ 99,00 cada. Seja um fã ou lojista patrocinador e garanta a existência de um dos mais antigos festivais de rock do mundo!
Assista a pequenos vídeos amadores e profissionais das edições passadas e descubra com seus próprios olhos o que significa viver (ou perder) um Rio ArtRock!!!